domingo, 31 de maio de 2009

Enquanto o tempo não passa.


Sinto tanta saudade do teu abraço forte. Sinto muita saudade de ouvir suas besteiras. Sinto falta de ver você ligar os interruptores errados. Sinto falta de rir com você, de estar com você. Sinto falta de te ligar quando falta energia. Sinto sua falta até mesmo quando você era ausente e preferia ficar quietinho a querer minha companhia.
Sento-me no chão, pois meu corpo apático e mole já não se sustenta. Olho ao meu redor e vejo o vazio de ti.
É madrugada, a televisão ligada baixinha, janelas entreabertas a deixar entrar a luz da lua. Ouço apenas o barulho dos carros lá fora que correm sem destino para o infinito.
Sinto frio porque as tuas mãos não me tocam. Já não me tocam.
Sei que gritar não resolve, talvez alivie, mas não resolve, sei que se chorar ninguém vem ver se está tudo bem. Não quero que tenham pena de mim. Eu não tenho pena de mim. Tenho pena de nós não sermos apenas um só.
Dói tanto não te ter. Dói tanto que o meu coração não aguenta. Dói tanto que...

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